🤔 Adeus, Google Assistente? Tudo sobre a substituição pelo Gemini no Android

Categoria: TechNews Tempo de leitura estimado: 4 minutos

Se você notou algo diferente ao dizer "Ok Google" ou ao segurar o botão de energia do seu Android recentemente, não foi apenas impressão sua. O Google iniciou a maior transição da história do seu sistema móvel: o Google Assistente está passando o bastão para o Gemini.

Não se trata apenas de uma troca de nome ou de logotipo. Estamos saindo da era dos comandos de voz programados para entrar na era da Inteligência Artificial Generativa. Mas o que isso significa na prática para o seu dia a dia? É hora de mudar ou vale a pena esperar?

Neste artigo, explicamos tudo o que você precisa saber sobre essa mudança histórica.

O Fim da Era dos "Comandos"

Lançado em 2016, o Google Assistente clássico foi treinado para obedecer a comandos específicos. Ele era ótimo para "definir um alarme para às 7h", "ligar a luz da sala" ou "tocar música no Spotify". Porém, se você tentasse uma conversa complexa ou pedisse algo fora do script, ele travava.

O Gemini é diferente. Ele é um LLM (Large Language Model), o que significa que ele foi treinado para entender nuances, contexto, interpretar imagens e gerar conteúdo novo. Ele não apenas busca a resposta; ele raciocina sobre ela.



As 3 Grandes Vantagens do Gemini no Celular

Ao aceitar a troca para o Gemini, seu smartphone ganha "superpoderes" que o antigo Assistente nunca teve:

1. Consciência de Tela

Talvez o recurso mais impressionante. O Gemini consegue "ler" o que está na tela do seu celular.

  • Exemplo: Você está lendo um PDF técnico ou uma notícia longa no Chrome. Basta invocar o Gemini e pedir: "Resuma este artigo para mim" ou "Tire as dúvidas principais sobre este texto".

2. Integração com o Ecossistema (Gmail, Docs e Drive)

Enquanto o Assistente antigo mal conseguia ler seus e-mails, o Gemini se conecta profundamente aos seus dados (se você permitir).

  • Exemplo: "Encontre o e-mail que a Mariana me mandou semana passada sobre o projeto e crie um rascunho de resposta confirmando minha presença." Ele faz tudo isso em segundos.

3. Multimodalidade (Ver, Ouvir e Falar)

O Gemini entende imagens.

  • Exemplo: Você pode tirar a foto de uma planta desconhecida e perguntar: "Como cuido dessa planta e com que frequência devo regar?". Ou fotografar o conteúdo da sua geladeira e pedir uma receita com aqueles ingredientes.

Nem tudo são flores: O que você pode estranhar?

Como toda tecnologia nova, a transição tem seus desafios. Usuários que dependem muito de automação residencial (casa inteligente) notaram que o Gemini pode ser um pouco mais lento para executar tarefas simples, como acender uma luz, comparado ao antigo Assistente, que era instantâneo.

Isso acontece porque o Gemini processa a informação na nuvem para "pensar", o que leva milissegundos a mais do que um simples comando de script. No entanto, o Google tem lançado atualizações semanais para fechar essa lacuna de velocidade.

Veredito: Vale a pena mudar?

Sim. A inteligência artificial generativa é o futuro dos sistemas operacionais.

Ficar preso ao antigo Google Assistente é limitar o potencial do seu smartphone. Embora haja uma pequena curva de aprendizado, os benefícios de ter uma IA que consegue planejar viagens, resumir textos, criar legendas para redes sociais e entender contextos complexos superam largamente a nostalgia do antigo assistente.

O "Ok Google" continua o mesmo, mas o cérebro por trás dele ficou muito mais inteligente.

Agora que seu celular está mais inteligente, que tal deixar sua casa no mesmo nível?

O ecossistema do Google não para no smartphone. Descubra como os dispositivos Google Nest utilizam o Assistente para controlar sua casa, tocar músicas e organizar seu dia com apenas um comando de voz.

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