Acabou o reinado solitário da Starlink? 🛰️

A Amazon acaba de revelar a nova identidade de sua aposta para internet via satélite: o antigo "Project Kuiper" agora é oficialmente Amazon Leo. E eles não chegaram para brincar, apresentando um hardware que promete brigar de frente com a empresa de Elon Musk já a partir de 2025.
A "joia da coroa" é a nova antena Leo Ultra, mas a estratégia vai muito além da velocidade. Confira os destaques técnicos.
O Hardware: 3 Modelos Confirmados
A Amazon desenvolveu três terminais distintos para atender diferentes perfis de consumidores:
1. Leo Ultra
A "besta" da família. É uma antena maior (20x30 polegadas) focada em empresas, governos e aplicações críticas. Ela é capaz de entregar 1 Gbps de download e impressionantes 400 Mbps de upload.
2. Leo Pro
Este será o padrão residencial de alta performance. Com tamanho similar a um notebook (11 polegadas), foi desenhada para entregar até 400 Mbps de velocidade para famílias e pequenos escritórios.
3. Leo Nano
O grande diferencial de portabilidade. Uma antena minúscula (7 polegadas, cabe na mão!) para quem precisa de conexão em movimento, com velocidades de até 100 Mbps.

Amazon Leo vs. Starlink: Onde está a briga?
Enquanto a Starlink já tem a vantagem de estar estabelecida globalmente, a Amazon aposta em três pilares estratégicos para virar o jogo:
- Ecossistema AWS: Diferente da concorrente, o Amazon Leo oferece integração nativa com a nuvem da AWS, um chamariz gigante para o mercado corporativo (B2B).
- Custo de Produção: A Amazon sinalizou agressivamente que quer tornar os terminais mais baratos de produzir (estimativa de menos de US$ 400 para o modelo Pro), o que pode se traduzir em menor custo de adesão para o cliente final.
- Portabilidade Extrema: O modelo "Nano" é menor e mais leve que as opções atuais do mercado de massa, focando em mochileiros e nômades digitais.
Status de Lançamento e Brasil
Os testes beta com clientes corporativos (Enterprise Preview) já começaram em novembro de 2025. A previsão de lançamento comercial mais amplo é para 2026.
No Brasil, a Anatel já concedeu as licenças necessárias, pavimentando o caminho para uma disputa acirrada pelos céus brasileiros em breve.
A grande questão é: A integração com a Amazon será suficiente para tirar a liderança da SpaceX ou eles chegaram tarde demais na corrida espacial?
